Estudo revela que 97% não diferenciam música de IA

Estudo aponta: 97% das pessoas não distinguem música de IA17 de novembro de 2025 • 74 visualizações • Deezer, IA, inteligência artificial, música, pesquisa

Quase todo mundo, 97% dos ouvintes, erra ao tentar diferenciar uma música criada por inteligência artificial de uma composição humana. O dado vem de uma pesquisa global da Deezer em parceria com a Ipsos, que ouviu 9 mil pessoas em oito países, incluindo o Brasil, e escancara a nova fase do som digital.

Foto: Divulgação

A fronteira entre o artista de carne e osso e o algoritmo ficou praticamente invisível. Mais da metade dos entrevistados (52%) disse se sentir incomodada com essa mistura. A dúvida bate forte: a emoção que a gente escuta é de alguém do outro lado do estúdio ou de uma máquina bem treinada?

Com isso, a cobrança por transparência virou regra. Uma maioria robusta (80%) quer que as faixas geradas por IA sejam claramente sinalizadas nas plataformas. O recado é simples: o público quer, pelo menos, saber o que está ouvindo para poder escolher.

O impacto não é só emocional, é também econômico. Cerca de 70% dos participantes temem que a inteligência artificial ameace o trabalho e a renda de compositores e artistas. Além disso, 65% consideram antiético usar obras protegidas por direitos autorais para treinar sistemas de IA sem consentimento.

Diante desse cenário, a Deezer decidiu se posicionar. Hoje, a plataforma afirma ser a única do mercado que marca explicitamente faixas 100% artificiais e barra esse tipo de conteúdo em playlists editoriais e recomendações humanas.

E tem mais um dado que mostra o tamanho da avalanche: a Deezer recebe mais de 50 mil novas músicas geradas por IA todos os dias. O futuro algorítmico não está mais chegando devagar, ele já está tocando na mesma playlist que a gente.

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